sábado, 1 de maio de 2010

Eu invisível


Me sento no banco da praça e fico a observar
Essa gente que passa fingindo diversão...
As vezes, por falta de opção,
Melhor não julgar ninguém.
Mas nem sempre,
Tem gente que parece sentir prazer em fazer das outras pessoas, tapete vermelho!
Consigo enxergar a expressão de dor daqueles que estão sendo pisoteados,
Mas não conheço ninguém.
Pois essa gente tem mania de se esconder por detrás de marcas e máscaras,
Se cobrem tanto do que não são que fica quase impossível reconhecê-las a olho nu.
Todos homogeneizados como numa mistura química.
Com igual personalidade...
É estranho!
E quando aparece alguém que não se enquadra,
Este, vira tapete.
Tenho medo de ficar sem saída e me tornar quem hoje critico.
Eu que estou aqui, de sandália de couro e camiseta branca,
Preciso dar o fora o mais rápido possível antes que alguém me veja.
Ah! Já ía esquecendo: SOU INVISÍVEL.

(Laiana Vieira).

2 comentários:

Edu Maia Jr. disse...

Nâo se tornará um deles enquanto a sua essência for preservada, pode acreditar...gostei do "ah,já ia esquecendo, sou invisível!"...hehe, bela sacada! Bjos nega!!

ps: depois me segue lá no "As Portas", te procurei e não vi, vamos manter essa ligação poética!!=] Bjos

Jân Bispo disse...

Lindas palavras, infeliz verdade! as máscaras à quimica que nada mais é do que a formula da falsidade. Vc nunca vai se tornar igual por que quem nasce diferente assim sempre será. Feliz por ler-te novamente... bjs