Água, sabão e canudo de mamão,
Não precisava muito para fazer a diversão...
Bolhinhas grandes, pequenas, coloridas,
Voavam soltas como se tivessem vida.
Vida curta e bastante passageira,
Mas distraíam as crianças durante uma tarde inteira.
Eram mágicas aquelas bolhinhas viajantes...
Umas flutuavam pouco, outras iam bem distante.
E bons tempos os que se viam tantas delas pelos quintais,
Hoje em dia só se criarem as bolhinhas virtuais.
sábado, 15 de maio de 2010
Meu calor vai te bastar
sexta-feira, 14 de maio de 2010
sábado, 1 de maio de 2010
Eu invisível
Me sento no banco da praça e fico a observar
Essa gente que passa fingindo diversão...
As vezes, por falta de opção,
Melhor não julgar ninguém.
Mas nem sempre,
Tem gente que parece sentir prazer em fazer das outras pessoas, tapete vermelho!
Consigo enxergar a expressão de dor daqueles que estão sendo pisoteados,
Mas não conheço ninguém.
Pois essa gente tem mania de se esconder por detrás de marcas e máscaras,
Se cobrem tanto do que não são que fica quase impossível reconhecê-las a olho nu.
Todos homogeneizados como numa mistura química.
Com igual personalidade...
É estranho!
E quando aparece alguém que não se enquadra,
Este, vira tapete.
Tenho medo de ficar sem saída e me tornar quem hoje critico.
Eu que estou aqui, de sandália de couro e camiseta branca,
Preciso dar o fora o mais rápido possível antes que alguém me veja.
Ah! Já ía esquecendo: SOU INVISÍVEL.(Laiana Vieira).
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