sexta-feira, 12 de março de 2010


Gostaria de descrever exatamente o "filme", que foi aquela nossa despedida...
Mas, sei que não será possível!
Foi único demais para reproduzir aquele momento em palavras,
Foi rico demais para tentar modificar e expor em uma história para quem quer que seja.
Tudo o que sei é que apesar de triste, foi maravilhoso...
Foi maravilhoso perceber que não era só eu que sentia, apesar de já imaginar isso há algum tempo,
Sinto aquele momento como o ápice da pureza do sentimento.
Foi bom saber que era real, e não um teatro que pudesse parecer emocionante e ou divertido...
Nós nem tínhamos público.
E nem somos tão bons atores assim,
A ponto de representar tão bem um momento vivido,
A ponto de mentir, só para agradar um ao outro e deixar por isso mesmo.
Isso não faz nenhum sentido.
Nós não precisamos de farça.
Do contrário, nada nos impediria de irmos embora de vez,
Não usamos correntes...
Estamos livres!
Livres como o vento que pode soprar para onde quiser,
Independente do sol ou da tempestade.
Estamos livres e preferimos nos prender!
Tem gente que chama isso de loucura,
Mas eu prefiro chamar de amor.
E se isso não é amor, um dia eu ainda descubro o que é, então.
Eu nunca entendi nada de amor mesmo, só sei que amo. E pronto!


(Laiana Vieira).

Um comentário:

Luh Alves disse...

Sem achar que fosse possível descrever esse momento, vc acabou por fazê-lo perfeitamente.
Consegui até visualizar, com se tivesse presenciado a cena.
Parabéns Lai. Vc escreve cada dia melhor.
Sou tua fã menina.