terça-feira, 29 de junho de 2010

FÚRIA



Jamais poderíamos imaginar
Que um dia o sol pudesse secar
O que a chuva banhou generosamente
Após tantos pedidos pra ela molhar.

Jamais alguém poderia saber
Que o desejo do sol voltar a nascer
Se fizesse presente em nosso destino
Depois dos muitos pedidos pra chuva chover.

Chove, chuva, mas de mansinho...
É que eu gosto tanto das flores.


(Laiana Vieira)

Mais que palavras


Eu acredito quando me falas...

É que antes de tua voz sair

Você já falou

E eu já senti...

Eu também amo você, viu?!

[Laiana Vieira]

Toca a vida

Toca Piano; toca Pandeiro; toca Violão...
Toca uma canção que toque o coração.
Bateria- Berimbau- Buarque,
Toca Baixo.
Mas toca alto para chamar a atenção!

Toca Guitarra, Flauta e Violino
Desde menino...
E tu aí, de olhar carente,
Se perguntando como pode esse tipo de gente
Que toca tudo e as vezes nada sente.

Sente a batida e TOCA A VIDA!
Que depois se aprende a tocar o resto.

Vão surgir calos nos dedos da mão... E vai ser bem divertido!

(Laiana Vieira).

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Triste poesia da vida

Os "Versos da vida" enchem-me de esperanças.
A poesia é a única coisa que me faz acreditar que viver valerá à pena.
Pois, a vida é tão triste. E possui momentos felizes apenas para aliviar as tensões.
A felicidade embaça, ofusca a dor em que estamos imersos o tempo inteiro. E nós nos apegamos a essas passagens achando que um dia tudo pode se repetir.
Hoje eu vivo os momentinhos felizes que me surgem e abraço cada um deles de maneira com que perdurem por mais algum tempo... Sempre que consigo, transformo-os em poesia.
Combino de encontrar com os amigos, almoço com a família, namoro e vou à festas quando posso, leio quadrinhos e livros divertidos sempre que sobra um tempo, como frutas e as vezes brigadeiro...
Penso que terei boas lembranças. Pelo menos tentarei ao máximo organizar as minhas palavras de maneira com que soem simples, leves ou cômicas.
E os momentos ruins! Ah! Esses, com o tempo viram tragicomédia, os contarei aos amigos numa rodinha de piadas em uma noite qualquer. E se não encontrar os amigos, escreverei umas crônicas e pronto.
Passar os dias assim faz-me esquecer a dor natural da vida. Não é tão simples, confesso.
O importante é não pensar na vida como um todo. Apesar de que nem sempre isso é possível. Pois, analisá-la assim não é nada fácil. Mesmo!
Quando penso na quantidade de dores e alegrias, de perdas e conquistas, a balança torna-se desequilibrada, pois, no fim da vida estamos sós. Como nunca gostaríamos de estar.
Os filhos voaram, com a ajuda dos próprios pais que não queriam que eles voassem para longe. Os amigos também seguiram seus rumos. Os pais se foram. A beleza... Bom, essa não dura mesmo por muito tempo.
Vivo momentos dolorosos com esperança e sempre pensando no que escreverei depois. É mais divertido.
Um belo dia paramos e olhamos o nosso espelho. Nem sempre vemos o que queríamos ver quando jovens, na maioria das vezes refletem-se velhos ranzinzas e reclamões, mas há uma explicação para isso: o fato de nos ter sido tirado o que um dia foi a nossa felicidade. Saúde, filhos, amores, amigos... Tudo se perde com o tempo. Não tem jeito.
E no fim, o que resta?
-POESIA!
Após o fim ela ainda permanece. Ainda bem que tenho companhia.
[Laiana Vieira]